Qual o valor de pressão ocular considerado risco para glaucoma?
A pressão ocular elevada (acima de 21) atualmente é considerada apenas um fator de risco. Há alguns anos deixou de fazer parte da definição do glaucoma. Ou seja, existem pacientes com pressão ocular alta, mas sem danos no nervo óptico (logo, sem glaucoma). Por outro lado, muitos pacientes com pressão ocular normal ou baixa podem desenvolver glaucoma.
Enfim, só medir a pressão ocular é muito pouco. O exame adequado deve incluir a avaliação detalhada do fundo de olho (nervo óptico e camada de fibras da retina) e do campo visual (campimetria).
O que causa a pressão ocular alta?
Diferentes mecanismos podem elevar a pressão do olho. O olho produz constantemente em uma região chamada corpo ciliar um líquido conhecido como humor aquoso. Ele preenche a parte anterior do globo ocular, e sua função é nutrir as estruturas internas. Após banhar estas estruturas o líquido é drenado para uma região chamada ângulo da câmara anterior (seio camerular) localizado na junção entre a íris e a córnea (popularmente conhecida como ralo do olho) e sai por canais que o devolve ao sistema venoso, gerando assim um ciclo contínuo de equilíbrio entre produção e escoamento, isso mantém a pressão interna do olho dentro da normalidade. Este ângulo pode ser aberto, porém não funciona adequadamente, o líquido tem dificuldade de passar, acumulando ali e elevando a pressão, ou fechado quando estas vias estão anatomicamente estreitadas pela íris, também dificultando a saída do humor aquoso. Quando o escoamento torna-se menor (por diveros mecanismos) do que a produção do humor aquoso, a pressão intraocular se eleva e passa a lesar o nervo óptico, comprometendo gradativamente a visão. Esse é o principal mecanismo de origem do Glaucoma.
Com pressão alta nos olhos pode ocorrer derrame?
Na verdade, o “derrame” (vermelhidão nos olhos que podemos observar no espelho) é uma hemorragia na região subconjuntival do globo ocular. Trata-se de uma região bem superficial do olho.
Por isso, diferentemente das hemorragias na parte interna dos olhos, esse tipo de condição não causa nenhuma complicação grave na visão do paciente. Quanto às causas, a pressão alta nos olhos não leva ao “derrame”.
As causas mais comuns dessas hemorragias são:
· hipertensão arterial não controlada
· esforço físico em excesso
· trauma ocular
· uso de anticoagulantes
· distúrbios da coagulação
Ler muito e ficar várias horas no computador pode contribuir para o aumento da pressão ocular?
Não. Até o momento, não existe nenhuma evidência sugerindo que o esforço acomodativo (processo que ocorre no interior do olho quando lemos ou usamos o computador) resulte em aumento da pressão ocular.
Beber café em excesso aumenta a pressão ocular?
Sim. Existe estudo publicado demonstrando que apenas o consumo excessivo de café pode aumentar a pressão ocular. E de maneira transitória.
Não existe problema quanto ao consumo moderado.
Bebidas alcoólicas fazem mal para quem tem pressão ocular alta?
Não. Não existe evidência que correlacione o consumo moderado de bebidas alcoólicas com desenvolvimento ou progressão de Glaucoma (ou hipertensão ocular).
Na verdade, quando existe correlação, ela ocorre no sentido oposto. Existem estudos sugerindo que o consumo de bebida alcoólica causa redução da pressão ocular. Mas é importante salientar que esse efeito é transitório, e que o consumo de bebidas alcoólicas não está indicado como tratamento de Glaucoma ou de hipertensão ocular.
O que posso fazer para diminuir a hipertensão ocular ?
Basicamente existem 3 alternativas para redução da pressão intraocular:
· tratamento clínico (com colírios)
· laser
· cirurgia
Existem várias opções tanto para os colírios quanto para os procedimentos a laser ou cirúrgicos.
A indicação do tratamento mais apropriado depende do mecanismo que está levando ao aumento da pressão, se o paciente já apresenta glaucoma ou não, do nível da pressão intraocular e da idade/condições clínicas do paciente.
O que eu posso fazer para não subir a pressão intraocular?
Na verdade, a primeira coisa é saber se você tem apenas pressão ocular elevada ou se já tem glaucoma (presença de lesão no nervo óptico).
Uma vez feita essa avaliação diagnóstica, é definida então a necessidade ou não de tratamento (redução da pressão ocular).
O objetivo do tratamento é reduzir a pressão ocular para evitar o desenvolvimento ou progressão da doença. Isso pode ser feito através de colírios, laser ou cirurgia.
Em casos de Glaucoma, qual médico devo procurar?
Este é o momento de buscar um profissional especializado e devidamente habilitado e registrado nos respectivos conselhos de medicina e sociedades da especialidade.
O médico Oftalmologista especialista em Glaucoma é o melhor profissional para te acompanhar e ajudar no tratamento para estacionar a doença e até mesmo prevenir a cegueira em muitos casos.
O glaucoma pode cegar? O que ele provoca?
Sim, o Glaucoma se não tratado adequadamente, pode levar à perda irreversível da visão.
O Glaucoma mais frequentemente provoca uma perda progressiva do campo visual periférico, poupando a região central. Em função desse acometimento mais periférico nas fases iniciais, o paciente não tem nenhuma percepção de comprometimento na visão, o que retarda seu diagnóstico. Como essas limitações causadas pelo Glaucoma são irreversíveis, existe a necessidade de se buscar fazer o diagnóstico o mais breve possível.
Não existe garantia de não perder a visão, mesmo com o tratamento correto. Depende muito de quando o diagnóstico é realizado e também da adesão do paciente ao tratamento e acompanhamento da doença.
Como o Glaucoma leva à perda da visão? Após perdida, é possível recuperar?
Quando uma imagem é captada pelos olhos ela é levada pelo nervo óptico até o cérebro, onde será processada e interpretada. O Glaucoma é uma doença que danifica exatamente esta parte importante do sistema visual: o nervo óptico.
O Glaucoma se caracteriza pela perda do campo visual de forma imperceptível e, em um estágio mais avançado pode levar o paciente a visão que chamamos de visão tubular. Ou seja, apenas é possível ter uma visão central, sem perceber o que está ao redor. O Glaucoma faz com que haja a perda gradativa do campo visual, levando a cegueira.
A visão que já foi perdida por Glaucoma não pode ser recuperada, devido ao dano no nervo óptico. Porém ,quando diagnosticado a tempo, é possível controlá-lo para que a doença não avance.
“É importante que a cirurgia, quando necessária para controle da pressão ocular em casos de Glaucoma, não demore em ser indicada, pois as lesões causadas por um tratamento clínico insuficiente são impossíveis de serem recuperadas.”
Quais os sintomas do Glaucoma? É possível diagnosticá-lo numa consulta de rotina?
O Glaucoma é uma doença crônica e, geralmente, assintomática – a pessoa não percebe que está apresentando a doença até que os efeitos do Glaucoma já tenham proporções muito avançadas e com sequelas definitivas.
Outras formas de Glaucoma, quando associados a pressão ocular muito elevada (exemplos: Glaucoma de Ângulo Fechado), podem apresentar uma dor ocular intensa com dor de cabeça, náuseas e vômitos associados. Nestes casos recomenda-se a procura por ajuda médica imediata com urgência.
Embora o Glaucoma leve à perda da visão periférica, na grande maioria dos casos isso não é percebido. Em alguns casos onde a pressão ocular está muito elevada (acima de 40-50 mmHg por exemplo), pode haver dor e embaçamento visual.
Sim, é possível diagnosticar o Glaucoma na consulta de rotina, desde que a consulta não se restrinja apenas ao exame de refração (exame para avaliação do grau). Em uma consulta em que se avalie a pressão ocular e as condições do nervo óptico, é possível investigar a presença de Glaucoma, que muitas vezes será confirmada depois com exames complementares.
A importância do diagnóstico precoce do Glaucoma é iniciar o tratamento ainda nas fases iniciais da doença.
Quais os exames para identificar o Glaucoma?
Em uma consulta de rotina, além de medir a pressão intraocular, será realizado também o “Exame de fundo de olho” que permite a observação das estruturas internas, principalmente do nervo óptico. E quando há alterações sugestivas de Glaucoma, ou quando a pressão ocular está elevada, frequentemente é necessário realizar exames complementares (Paquimetria; Gonioscopia; Retinografia e Campimetria).
Qualquer alteração no nervo óptico indica glaucoma?
Não. Primeiramente, o glaucoma é apenas uma das diversas condições que afetam o nervo óptico. Logo, nem tudo que afeta o nervo óptico é glaucoma.
Em segundo lugar, é importante lembrar também que a aparência do nervo óptico em indivíduos normais pode variar bastante. Ou seja, muitas pessoas tem uma aparência suspeita do nervo óptico sem ter glaucoma de fato. Nesses casos, o exame de campo visual, medidas da pressão ocular e outros exames auxiliam a fechar ou afastar o diagnóstico.
O médico suspeita que tenho glaucoma devido à escavação do nervo óptico. Mas por que minha pressão está sempre normal?
Existem duas condições principais que podem justificar o seu quadro clínico:
- Você não tem glaucoma e simplesmente nasceu com uma escavação do nervo óptico maior que a média da população normal. Nesse caso, faria todo sentido você ter uma pressão ocular normal.
- Você pode ter um glaucoma de pressão normal. Uma parcela significativa dos pacientes com glaucoma apresenta pressões oculares dentro da faixa normal. Esses seriam olhos mais suscetíveis ao dano causado pela pressão ou pacientes em que outros fatores que não a pressão ocular poderiam levar ao dano do nervo óptico.
Exames como campimetria, paquimetria e OCT ajudam a elucidar esses tipos de casos.
O Glaucoma é uma doença hereditária? Existe tendência familiar de se adquirir o Glaucoma?
Sim. Quando falamos da forma mais comum da doença (Glaucoma Primário de ângulo Aberto), os pacientes com histórico familiar positivo na família apresentam um risco pelo menos 6 vezes maior de desenvolver a doença ao longo da vida. Logo, o fator genético é importante e por isso os familiares devem passar por avaliação para diagnóstico precoce de Glaucoma.
“Um dos principais fatores de risco para o Glaucoma é a hereditariedade, ou seja, familiares que possuam a doença.”
Bebês podem ter glaucoma? Qual idade se manifesta o Glaucoma?
Sim, bebês podem ter um tipo de glaucoma chamado congênito. Os problemas de desenvolvimento do globo ocular podem começar já durante a vida intra-uterina, e os sintomas podem se manifestar do nascimento até os primeiros anos de vida.
Embora o Glaucoma possa aparecer em qualquer idade, é bem mais frequente após os 40 anos, sendo que o risco de apresentar a doença aumenta progressivamente com a idade.
O Glaucoma tem cura? Como prevenir?
O Glaucoma não possui cura, mas sim controle para evitar a progressão da doença e uma perda maior da visão. A partir do diagnóstico, com o início do tratamento, seja ele clínico ou cirúrgico, o oftalmologista já pode controlar o Glaucoma.
Existem estudos buscando neuroproteção e até pesquisas com célula tronco, mas nada de concreto foi publicado até agora.
Por enquanto, o principal tratamento continua sendo a redução da pressão ocular (com colírios, laser ou cirurgia), visando estacionar a doença.
Na maioria da vezes existe uma tendência hereditária e não há como prevenir o aparecimento do Glaucoma. O ideal seria sempre seguir de perto aqueles com fatores de risco. Fazer consultas de rotina para diagnosticar a doença precocemente, e eventualmente outras doenças oculares.
Quais os tratamentos indicados no Glaucoma?
O tratamento do Glaucoma tem como objetivo reduzir a pressão intraocular para que as fibras nervosas remanescentes consigam manter sua função controlando a progressão da doença e prevenindo a cegueira.
O tratamento do Glaucoma pode ser realizado através de laser, colírios ou cirurgia. O especialista que deve avaliar e definir qual o melhor método para cada paciente baseado no tipo de Glaucoma, estágio da doença e pressão ocular alvo necessária.
É aconselhável a iridectomia para PIO (Pressão Intraocular) de 18 mmHg?
O valor da pressão ocular isoladamente não determina a indicação ou não da iridotomia. Depende da avaliação do ângulo da câmara anterior (região responsável pela drenagem do líquido da parte interna do olho), feita através do exame de gonioscopia. Se o ângulo for estreito e por isso estiver dificultando a drenagem do líquido, a iridotomia a laser pode ser necessária.
A iridectomia (ou iridotomia) é um dos mais importantes procedimentos para prevenção e tratamento do glaucoma de ângulo fechado.
Apesar de poder ser realizada de forma incisional (com cirurgia; em centro cirúrgico), na maioria das vezes o procedimento é feito à laser, em ambiente ambulatorial.
Ele tem a finalidade de evitar o desenvolvimento de glaucoma crônico de ângulo fechado e também de uma possível crise aguda de aumento da pressão ocular (“Glaucoma Agudo”).
Vale frisar que o procedimento também deve ser feito nos pacientes que já tenham glaucoma de ângulo fechado (nesse caso, não como prevenção, mas sim como forma de controle da pressão ocular e da doença em si).
É normal uma pessoa que faz tratamento de glaucoma ter vermelhidão constante nos olhos e sentir dor mesmo tratando com colírio?
Sim, essa é uma queixa relativamente comum.
Apesar do glaucoma em si raramente causar olho vermelho, as medicações utilizadas para controle da pressão ocular podem causar diversos efeitos colaterais, como vermelhidão, edema palpebral, sensação de areia, cílios alongados, escurecimento da região ao redor dos olhos, entre outros.
Nesse caso, pode-se avaliar a opção de troca da medicação por outra que seja mais confortável. Isso varia de paciente para paciente. Por fim, existe opção de tratamento a laser (além das medicações) para controle da pressão ocular (exemplo: trabeculoplastia a laser), indicada para pacientes com glaucoma de ângulo aberto.
O uso dosado da cannabis ativa melhora os sintomas do glaucoma? Existe também algum tipo de alimento que pode ajudar no tratamento?
Na verdade, o que o cannabis faz é reduzir um pouco a pressão ocular. Existem vários estudos nessa linha. Porém, as pesquisas mostram que essa redução é pouco duradoura.
Como no caso do glaucoma (ou da hipertensão ocular) é necessário que a pressão ocular permaneça constantemente controlada, o uso do cannabis com essa finalidade se torna inadequado. Logo, os métodos para controle da pressão ocular continuam sendo através dos colírios, laser ou cirurgia.
Embora seja controverso, existem estudos relativamente recentes apontando o benefício de certos alimentos em doenças neurodegenerativas. Parte desses estudos mostrou que o resveratrol, polifenol encontrado nos vinhos e uvas, e a curcumina, antioxidante encontrado no açafrão, poderiam ter algum benefício em casos de glaucoma.
O resveratrol comprovadamente diminui a morte das células do trabeculado, região que drena o líquido da parte interna dos olhos. Com o menor comprometimento da drenagem, a pressão ocular seria menos afetada e seria mais fácil controlar o glaucoma.
Qual é a diferença entre o glaucoma de ângulo fechado e glaucoma de ângulo aberto? Qual é o mais perigoso?
De um modo geral, o glaucoma de ângulo fechado ocorre mais comumente em olhos menores, hipermetropes, onde a íris acaba se estendendo sobre a região de drenagem do olho (chamada de ângulo), impedindo a passagem do humor aquoso pela malha trabecular (estrutura similar à um ralo, por onde o líquido passa). Isso leva ao aumento da pressão ocular e comprometimento do nervo óptico (glaucoma).
No glaucoma de ângulo aberto, a drenagem está comprometida por uma disfunção da malha trabecular, sem interferência da íris (nesse caso, o ângulo então está aberto).
O glaucoma de ângulo fechado é menos frequente que o de ângulo aberto, mas tem um prognóstico pior (maior risco de cegueira). Vale frisar que o tratamento varia de acordo com o tipo de glaucoma do paciente. Por exemplo, enquanto olhos com glaucoma de ângulo fechado devem ser submetidos a iridotomia a laser, o mesmo procedimento não se faz necessário em olhos com ângulo aberto.
Qual o percentual de sucesso em cirurgia de glaucoma?
Na cirurgia convencional (trabeculectomia) as taxas de sucesso em média ficam ao redor de 80% ao final de um ano. Sucesso nesse caso significa conseguir manter a pressão ocular controlada adequadamente.
Vale frisar que esses resultados são baseados em médias e variam bastante de paciente para paciente, na dependência de diversos fatores como idade, cirurgias prévias, tipo de glaucoma, uso correto da medicação no pós-operatório e etc…
Logo, as chances de sucesso devem ser individualizadas para cada caso.
Quem já foi operado de glaucoma pode operar de novo devido ao aumento da pressão?
Sim. Desde que seja necessário. Ou seja, desde que a pressão ocular não esteja adequadamente controlada com o tratamento cirúrgico anterior.
Vale a pena frisar que o objetivo da cirurgia para glaucoma é apenas reduzir a pressão ocular. Não implica em restauração da função visual ou em cura do glaucoma.
Quanto ao tipo de abordagem cirúrgica, o seu especialista em glaucoma irá decidir qual a melhor forma. Inclusive, o mesmo tipo de cirurgia realizado anteriormente (na primeira cirurgia) pode ser repetido se for necessário.
Fiz a cirurgia de Glaucoma de Ângulo Aberto (Trabeculectomia). Terei restrições?
As principais restrições são:
· Ter um cuidado maior para evitar trauma ocular, principalmente na parte superior dos olhos;
· Durante os primeiros meses principalmente, evitar atividades que envolvam carregar muito peso;
· Não coçar o olho operado;
· Não deixar de fazer acompanhamento com seu médico, uma vez que a cirurgia controla a pressão ocular, mas o glaucoma continua.
Mas de qualquer forma, tire suas dúvidas diretamente com o médico que realizou a cirurgia.
Existem riscos em relação à cirurgia de catarata para portadores de glaucoma que fazem uso diário de colírios?
Na maior parte dos casos, o uso crônico de colírios hipotensores (medicações para redução da pressão ocular) não acarreta nenhum grande risco adicional ao paciente que se submete a cirurgia de catarata.
A exceção seria em relação a um tipo específico de medicação para glaucoma: os análogos de prostaglandina. Pacientes em uso desse tipo de colírio apresentam maior risco para edema macular (acúmulo de líquido na região central da retina) após a cirurgia de catarata.
Um idoso de 90 anos com glaucoma avançado tem tratamento?
O tratamento e acompanhamento periódico do paciente com glaucoma sempre é necessário, independente do estágio da doença e da idade do paciente.
Muitas vezes, em casos mais avançados como o que foi perguntado, é importante um acompanhamento ainda mais de perto, sendo que em alguns casos pode ser necessária intervenção cirúrgica para controle da pressão ocular e estabilização do quadro.
Tenho glaucoma, posso usar colírios/pomadas à base de corticoides?
Os corticoides podem levar a um aumento significativo da pressão ocular em aproximadamente 25% das pessoas.
Essa frequência é ainda maior nos pacientes com glaucoma.
Por isso, sempre que possível, é bom que não seja prescrito para pacientes com glaucoma. Caso seja muito importante usá-lo por algum motivo específico, a pressão ocular deve ser monitorada de perto pelo seu médico.
ATENÇÃO: O Conselho Federal de Medicina recomenda que sempre seja consultado o médico especialista para consideração das peculiaridades de cada caso. As explicações disponibilizadas neste site têm finalidade exclusivamente informativa e objetivam oferecer ao público uma visão prática a respeito do assunto. Não tenha dúvidas sobre Glaucoma!
Busque um especialista na doença! A saúde de sua visão depende de você.
Dra Karina Carvalho
CRM-PE 20537 / RQE-PE 10189 / CRM- BA 36158 / RQE-BA 22149